sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Farol







Navegava no mar negro
Da tristeza e angústia.
Um mar agitado pelos
Fantasmas do passado.


O porto seguro se tornou
Uma quimera inatingível.
Esperava ser engolido
E afundar sem um fim.


Havia me esquecido
Da paz emanada da luz.
Luz surgida das trevas.
Surgida do seu olhar.


Resgatado pelo belo farol
Que me levou a calmaria
Das águas do amor
E Sol quente da paixão.




Bruno Chagas Barbosa

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Luz na Escuridão





Novidade que se abre
Juntos com os meus olhos.
Uma imensidão de coisas
Que nunca tinha visto.


Eu que era um gameta
E já fui um embrião.
Hoje sou um ser
Em eterna transmutação.


Já fui inocente e imaturo.
Não pensava no futuro
E sim naquela diversão.
Não conhecia o lado escuro.


Amadureci e aprendi.
O futuro quis enxergar
E a diversão deixei pra lá.
No escuro mergulhei.


Dentro de um túnel escuro
Vi um pequeno ponto de luz.
Por toda escuridão caminhei
Em rumo a está luz que crescia.


Ela cresceu dentro de mim
E iluminou o meu coração.
Aprendi que para mantê-la
Só dependo de mim.


Nessa eterna transmutação,
Sei que vou estou à margem
De dois caminhos que já percorri.
Passando hora por um e por outro.


A esperança de ter alcançado
O caminho da luz interior,
Não me deixa desanimar
Quando as trevas alcançam meu coração.

 Bruno Chagas Barbosa

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Apagando as Luzes


 

O que era luz,
Trevas se tornou.
Sem que me fosse dito
As razões da mudança.


O amor que era mel,
Hoje é fel em sua boca.
O olhar que me confortava,
Hoje me atinge como flechadas.


O coração que batia por amor,
Deu lugar ao vazio do meu estômago.
Visão de um belo futuro,
Transformou-se na certeza do fim.


O meu coração bate baixinho
Com esperanças de dias felizes.
O tapa que recebi na face
Não é de dor, mas um despertar.


O nosso futuro ainda está lá
Esperando por nós dois.
Não apague as luzes
Desta pequena chama de amor que nos ilumina.


Bruno Chagas Barbosa

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A Igreja e sua fome de poder

Todos sentados e catequizados, repetindo as frases feitas que eles querem e atemorizados com um inferno “diabólico”. Isso é o que quer a instituição chamada Igreja. Somos dominados desde a Idade Média pela Igreja Apostólica Romana e hoje a dominação maior é a das chamadas Igrejas Evangélicas. “Quem quer uma vaga no céu? Tem que pagar o dizimo! Está na Bíblia”. Onde foi parar a palavra de Cristo?

A Igreja que na sua fundação tinha um ideal divino, se desvirtuou e só quer o que vem destruindo o mundo. A Igreja quer o poder. Poder para manipular aqueles que se deixam catequizar. A Igreja mantém as pessoas catequizadas com o terror e não com o sentimento que dá sentido a nossa vida: O AMOR.

Onde foi parar o amor que Cristo nos ensinou? Vocês não sabem? Ele está aí! Está dentro do seu coração! Apesar das belas mensagens, continuo achando que a Bíblia foi escrita por um bando de fanáticos. Também não acho que ela é toda errada, há muito que ser absorvido com ela. Mas acreditando que Deus sintetize seus mandamentos em apenas um único que traduz na palavra AMOR.

Amor, é verdade! Amor que você precisa ter igual ao que tem por Deus, pelos seus irmãos. O amor que precisa Ter para não querer o mal e sim o bem. Com o amor o nosso mundo podre não teria desgraças, porque quando se ama o próximo não o deixamos passar fome. Não deixamos que o próximo sofra. Então, por que o divino João Paulo II não usa a riqueza do Vaticano para tentar acabar ou diminuir a fome do mundo? Eu mesmo respondo, porque a Igreja tem fome de poder.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nariz de um Palhaço




As palavras mais belas
Usei para falar de você.
Do coração elas brotavam.
Será que este poço secou?


A beleza de um coração apaixonado
Foi dedicado somente a você.
Este coração que era vivo
Hoje está morto de tristeza.


O entusiasmo da esperança
Deu lugar ao desanimo da descrença.
A verdade do seu desprezo
Acertou a boca do meu estômago.


Para todos mostrava o meu amor
Usando todos os meios possíveis.
Este amor foi jogado no lixo.
Hoje só resta o nariz desse palhaço.

 Bruno Chagas Barbosa