segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Apagando as Luzes
O que era luz,
Trevas se tornou.
Sem que me fosse dito
As razões da mudança.
O amor que era mel,
Hoje é fel em sua boca.
O olhar que me confortava,
Hoje me atinge como flechadas.
O coração que batia por amor,
Deu lugar ao vazio do meu estômago.
Visão de um belo futuro,
Transformou-se na certeza do fim.
O meu coração bate baixinho
Com esperanças de dias felizes.
O tapa que recebi na face
Não é de dor, mas um despertar.
O nosso futuro ainda está lá
Esperando por nós dois.
Não apague as luzes
Desta pequena chama de amor que nos ilumina.
Bruno Chagas Barbosa
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Uma poesia que me faz lembrar as escolas mais românticas [em destaque com o pessimismo da segunda geração dos românticos]da literatura. Boa recordação, embora tenho de confessar que tenho uma queda absoluta pelos modernistas, que foge um tanto das regras das escolas anteriores
ResponderExcluirVejo um amor que caminha para o fim, mas com uma das partes acreditando na possibilidade de alimentar a chama do amor.
ResponderExcluirRoberto Abreu
Um poema muito delicado, Bruno...
ResponderExcluirCom elementos facilmente associados aos poemas líricos: mel, flechadas, amor, chama, luz, treva...
Mostra, de fato, a sensibilidade do poeta! ;)
Beijão!
Dalu