sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Farol







Navegava no mar negro
Da tristeza e angústia.
Um mar agitado pelos
Fantasmas do passado.


O porto seguro se tornou
Uma quimera inatingível.
Esperava ser engolido
E afundar sem um fim.


Havia me esquecido
Da paz emanada da luz.
Luz surgida das trevas.
Surgida do seu olhar.


Resgatado pelo belo farol
Que me levou a calmaria
Das águas do amor
E Sol quente da paixão.




Bruno Chagas Barbosa

3 comentários:

  1. "Há sempre um lado que pesa e outro lado que flutua..." [Música: Crua, do Otto]

    A poesia é tensa, trás recompensa, mas ainda assim, tensa!

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  2. Foi em momentos de trevas que fiz aflorar o melhor de mim. Gostei muito daqui por certo voltarei!

    Beijos pra Ti

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  3. Enfim, um porto seguro ! lindo o poema, Bruno.

    Vim do Benfazeja (também sou autor por lá) e estou a concorrer ao livro. Obrigado e um abraço. paz e bem.

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